Sumidoiro's Blog

01/09/2011

QUERIDO FILHO NEREO

Filed under: Uncategorized — sumidoiro @ 7:48 am

       Uma história do fundo do coração.

O dinamarquês Peter Wilhelm Lund (1801-1880) é considerado o pai da paleontologia brasileira. Vivendo no antigo arraial de Nossa Senhora da Saúde da Lagoa Santa (MG), conseguiu realizar importantes descobertas. Tornou-se admirado mundialmente pelo seu trabalho, mas o personagem é pouco conhecido fora do mundo acadêmico. Menos ainda um dos seus biógrafos, o filho adotivo Nereo Cecílio dos Santos(1), que publicou “O Naturalista”, livro pouquíssimo divulgado.

Peter Lund e o filho adotivo Nereo.

Lund se mudou para Lagoa Santa, em 1835, juntamente com o desenhista norueguês Peter Andreas Brandt(2), seu mais próximo colaborador, até 1862, quando veio a falecer. Depois da sua morte, Lund decidiu amparar o filho do vizinho Luiz Cecílio, chamado Nereo, de 12 anos de idade, tomando-o para criar. De forma admirável cuidou de educá-lo, ensinando ao menino da roça língua pátria, francês, latim, dinamarquês e fundamentos da arte musical. Com o passar do tempo, Nereo se tornou auxiliar do pai adotivo, na função de secretário.

Na biografia, Nereo disse:

 “Quando fui para a companhia de Lund, tinha 12 annos de edade e o acompanhei até exalar o ultimo suspiro, sentado á sua cabeceira, pranteando-lhe o desapparecimento. […] Era meu mestre e guia. Quando fui para sua companhia, mal conhecia o alphabeto de nossa lingua! Bom, paciente, achava sempre, no fundo do seu coração, uma palavra meiga para me perdoar uma lição mal estudada de lingua ou sciencia…” 

Maria Cesarina e Nereo.

EM FAMÍLIA

Em 2002, Ebba Lund(3), sobrinha-neta do cientista, contou que, como Peter Lund esperasse morrer cedo, se precavera, nomeando seus irmãos Henrik Ferdinand e Johan Christian como únicos herdeiros, conforme um testamento de 1825. E que, em carta dirigida a Henrik, em 1862, voltara a confirmar seu desejo, da seguinte forma:

“Além disso, eu posso assegurar-lhe e ao Christian que não mudei minha decisão de 1825, que eu tenha […] somente os herdeiros que são você e o Christian, além de seus descendentes”.

Mais tarde, em 1875, outra carta de Lund deve ter causado surpresa aos irmãos, ao se referir ao filho adotivo, desejando que ele continuasse os estudos da melhor forma possível. Como Ebba lembrou:

“Muitos anos já se passaram nos quais me foi dada pessoalmente a oportunidade de guiar sua educação. Isso foi-me preferível por motivos morais. O Rio de Janeiro não prima como uma área modelo por este ponto de vista. Também sua educação literaria e cientifica poderia ser melhor orientada por mim, e isso parecia-me mais importante que sua educação musical. Do ponto de vista financeiro a música é de importância inferior, a não ser que o músico, além de habilidade, possua um talento especial para se apresentar. Talento falta-lhe totalmente. É de uma natureza muito quieta e introvertida”.  

Prosseguiu Lund, na mesma carta aos irmãos:

“Com esta curta descrição vocês podem perceber que as coisas mudaram, desde que eu escrevi sobre o Nereo muitos anos atrás. […] Portanto, eu penso que me deveria ser permitido cuidar dele, baseado na sua devoção filial. Vocês podem ver que enquanto eu viver aqui não há nada que vocês ou a família possam fazer. Mas eu quero agradecer-lhes de todo o coração pela boa vontade e prontidão com que tem encarado os planos originais. Como as duas ocupações que ele tem aqui dão muito pouco dinheiro, ele estará em uma situação muito triste quando eu morrer.

Devido à relação especial em que Deus me colocou frente a esse jovem, vocês hão de entender, sinto-me na obrigação moral de prover seu futuro bem-estar no caso de minha morte. Eu não seria capaz de descansar em paz sem isso. Como disse antes, não pretendo que mandem dinheiro agora para esse propósito, e menos ainda pretendo alterar meu testamento.

Assim, recomendo este rapaz à boa vontade da família, convencido de que contando com vocês como herdeiros dos meus bens e, portanto, das minhas dívidas, não deixem de realizar este meu desejo. Sua amável carta confirmou minhas impressões e, de certa maneira, nada mais tenho a dizer. Entretanto, como vocês não conhecem as condições daqui, talvez queiram mais informações sobre a questão. Imagino que 600 taleres dinamarqueses, ou seja, 300 de cada um de vocês, seriam suficientes. Seus herdeiros terão, assim, que assumir esta obrigação para ele e sua esposa, a menos que as condições mudem e, em por si próprio, queira abdicar dessa ajuda”.

Câmara de Curvelo: ata da apuração das eleições; Nereo 35 votos.

POLIGLOTA

Papai Lund transformou Nereo num poliglota, lhe ensinando o português e razoável domínio do francês, dinamarquês, inglês, alemão, bem como rudimentos de latim e grego. Em dinamarquês, sabia escrever com caracteres góticos, um estilo medieval, que foi usado até 1885, embora tenha manifestado sua preferência em usar os latinos. É o que confirmam correspondências suas, que foram descobertas por bibliotecários em meados da década de 1980.

Quando tinha 29 anos de idade, Nereo enviou uma carta em francês ao Monsieur Professeur J. Th. Reinhardt(4), diretor da coleção Lund, na Dinamarca, na qual modestamente se manifesta: “Je préfere de Vous écrire en français parce que…”. Traduzindo a frase completa para o português:

“Prefiro vos escrever em francês, porque sinto-me mais seguro nesta língua, se dignares responder-me, podereis fazê-lo em dinamarquês ou alemão, com letras latinas, que entenderei com mais facilidade, mas verdadeiramente sou mais seguro no francês. / Nerêo Cecilio dos Santos, Lagoa Santa, 27 de Maio de 1880.”

Quatro meses mais tarde, Nereo escreveu outra carta, daquela feita ao Monsieur Docteur Troels-Lund(5), historiador dinamarquês e sobrinho de Lund, na qual fala sobre a família que constituíra, dizendo: “Je profite l’occasion pour Vous donner une idée de ma petite famille…”, ou por inteiro, em português:

“Aproveito a ocasião para dar-vos uma idéia da minha pequena família; já somos quatro pessoas: minha mulher Maria Cesarina Marques dos Santos(6) eu e duas filhas; a mais velha das duas filhas (cinco anos) chama-se Lizaura; a menor (menos de dois anos) chama-se Eulalia. Do nome Lizaura o Sr. Dr. P. W. Lund não gostava, tanto que eu propus-me mudar este nome por ocasião da crisma […] Muito humilde servidor, forte devedor…” / Nerêo Cecilio dos Santos, Lagoa Santa, 13 de Setembro de 1880.”

Maria Cesarina, era oito anos mais nova que Nereo e o casal teve mais de dez filhos.

Nereo idoso e a biografia de Lund.

TESTAMENTO

Imaginando a morte para breve, Lund passou a redigir declarações testamentárias. Com o seu falecimento, em 1880, deixou, entre outros bens, um legado de 30.000 coroas dinamarquesas para Nereo, discriminado nos seguintes termos:

“Quando o Prof. Dr. P. W. Lund fallecer, a renda do fundo do legado servirá como renda vitalicia de Nerêo Cecilio dos Santos, que está em companhia do Prof. Dr. P. W. Lund e reside em Lagôa Santa, no Brazil; e tambem para a presente mulher do mencionado N. C. dos Santos, emquanto sobreviver a elle como viuva”.

Também nomeou outros beneficiários, por exemplo, deixando para “o Snr. P. V. Roipstorff  […] tres contos de reis; Snr. Joaquim Dias de Siqueira, […] quinhentos mil reis; Snr. Liberato Dias […] duzentos mil reis; Snr. Primo Antonio de Abreu […] cem mil reis”.

Jornal Centro de Minas, 01.06.1913: fundação da Escola Normal e docentes.

VIDA SEM LUND

Nereo, apesar da herança deixada por Lund, enfrentou dificuldades em sustentar a numerosa família vivendo no arraial de Lagoa Santa. Por isso, se transferiu para a progressista Curvelo(7), em 1887, onde foi trabalhar como secretário na fábrica de tecidos Cedro e Cachoeira, da família Mascarenhas. Naquela cidade, conseguiu se aprumar. Recebeu o título de major da guarda nacional, se candidatou ao cargo de vereador e foi professor de música. Nas eleições municipais de Curvelo, em 21.11.1897, obteve 35 votos para vereador(8).

Estava convivendo no meio mais culto da comunidade, se relacionando com ilustres cidadãos. Em 17 de julho de 1913, se juntou a um grupo de professores, na casa do Dr. Euclydes Gonçalves de Mendonça, quando decidiram pela criação da Escola Normal de Curvelo(9). O major Nereo Cecílio dos Santos, se tornou um dos seus fundadores, com a missão de lecionar música. No ano seguinte à fundação, 1914, o inspetor regional de ensino do Estado, Arthur Napoleão Alves Pereira, atestou a excelência do estabelecimento, escrevendo no seu relatório: “… tendo assistido às aulas e percorrido todos os departamentos, pude aquilatar a competência do pessoal docente…” (10) A escola foi incorporada à instituição hoje existente com o nome de Instituto Santo Antônio e é dirigida pelas irmãs clarissas franciscanas.

Mais tarde, Nereo se mudou para Belo Horizonte, mas frequentando Lagoa Santa para cuidar do cemitério de Lund, que lhe fora transferido por testamento. Mantinha-o sob chaves e, após seu falecimento, o zelador passou a ser Antônio Felipe, morador da localidade(11).

Obituário de Nereo no jornal Minas Gerais.

Inscrições no túmulo de Nereo e Maria Cesarina, no cemitério do Bonfim.

A família de Nereo e Maria Cesarina possui túmulo perpétuo no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, onde estão sepultados além do casal, filhos e parentes. Nereo faleceu em 1922, em Belo Horizonte, como está no seu obituário, publicado no jornal Minas Gerais, de quinta-feira, 14 de setembro:

“Falleceu hontem, às 171/2 horas. Nesta Capital, o Sr. Nereu Cecílio dos Santos, cavalheiro aqui muito estimado. O extinto desaparece aos 71 anos de edade, deixa a viúva a exma. Sra. Maria Cezarina Marques dos Santos […] Está marcado o enterro para hoje, às 14 horas, sahindo o feretro da sua residencia, a rua Fernandes Tourinho n. 12.” 

Desde o falecimento de Lund, o agradecido filho Nereo pretendeu preservar a memória do pai, tal como fez na biografia “O Naturalista”, que somente foi publicada no ano seguinte à morte do autor, em 1923. Nas páginas iniciais escreveu:

“Como recompensar a Lund pela educação que me deu e a instrucção que me ministrou? Si em vida delle só recebi e nada lhe dei, morto, pensei homenageal-o, escrevendo-lhe a vida e divulgando-a para maior gloria sua…”

A roda da fortuna começou a girar quando o dinamarquês, que chegou no arraialzinho do fim do mundo, decidiu mudar o destino do menino da roça. Duas pessoas, Lund e o filho Nereo, escreveram essa história em que o coração falou mais alto.

Por Eduardo de Paula

* Veja também o Post: “BENDITA LAGOA SANTA”.

– – – – – – –

(1) SANTOS, Nereo Cecílio dos – (*15.05.1852 +13.09.1922). Autor da biografia “O naturalista”, Imprensa Oficial de MG, 1923.

(2) BRANDT, Peter Andreas – (*1792 +1862).

(3) LUND, Ebba – (*1923 +1999) – “Lund e sua família” (2002) / internet.

(4) REINHARDT, Joahannes Theodor − Zoólogo dinamarquês (*1816 +1882); filho do zoólogo Johannnes Christopher Hagemann, professor de Lund.

(5) TROELS-LUND, Frederik – (* 05.09.1840  + 12.02.1921), filho mais novo de Henrik Ferdinand Lund.

(6) SANTOS, Maria Cesarina Marques dos − (*09.05.1860 + 26.01.1924).

(7) Curvelo, Minas Gerais – Cidade onde Peter Lund encontrou os primeiros fósseis, antes de se fixar em Lagoa Santa.

(8) Fonte: Arquivo Público Mineiro − Ata de eleição, pasta CV-164.

(9) Professores da Escola Normal de Curvelo:

Português: Cônego Xavier Rolim, lente – Clarindo Jorge de Lima, substituto; Francês: Antônio Alexandrino Diniz, lente – Américo Autran, substituto; Aritmética: Américo Salgueiro Autran, lente – Antônio Gabriel Diniz, substituto; Geometria e desenho linear: Euclydes Gonçalves de Mendonça, lente – Nicolino Guimarães Moreira, substituto; História e Educação Moral e Cívica: José Lourenço Vianna Filho, lente, cônego Xavier Rolim, substituto; Geografia: Juvenal Gonzaga Pereira da Fonseca, lente – Euclydes Gonçalves de Mendonça, substituto; Física, Química, História Natural e Higiene: Antônio Gabriel Diniz, lente – Arthur Vianna, substituto; Desenho e Caligrafia: Josephina Diniz Mascarenhas; Trabalhos Manuais: Maria de Lourdes Marques Pereira; Latim: Simpliciano Pinto da Silva, lente – Dâmaso Brochado, substituto; Inglês: Nicolino Guimarães Moreira; Música: major Nereo Cecílio dos Santos; Diretor: Frederico Henriques de Freitas Moura; Inspetora: Raymunda Cesarina Mendes Leal.

(10) DINIZ, Antônio Gabriel – “Dados para a história de Curvelo – II”, Editora Comunicação, 1975, p. 88 a 90.

(11) THALBITZER, William − Na “Geographik Tidsskrift”, vol. 27, 1924: Em “Den 20de internationale Amerikanistkongres i Rio Janeiro”, cita Antônio Felipe, morador de Lagoa Santa.

22 Comentários »

  1. Eduardo: Como sempre, muito feliz em suas colocações. Nereo, teve em Lund um pai muito dedicado. Não tinha a vocação do pai e não continuou morando em Lagoa Santa. Mas suas recordações foram extraordinárias, pela boa convivência com Lund.
    Maria Marilda.

    Comentário por Maria Marilda — 01/09/2011 @ 11:34 am | Responder

    • Marilda:
      Muito obrigado, minha leitora frequente, pelo gentil comentário. Um abraço do
      Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 01/09/2011 @ 8:27 pm | Responder

  2. Parabéns Eduardo! Muito interessante.

    Comentário por Margaret Campolina — 01/09/2011 @ 5:35 pm | Responder

    • Margaret:
      Muito obrigado pelas palavras gentis.
      Um abraço do
      Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 01/09/2011 @ 8:30 pm | Responder

  3. Olá!
    Vc tem o livro de Nereo? É meu tataravô.
    Henri

    Comentário por Henri — 30/10/2012 @ 11:42 am | Responder

    • Henri: Vou lhe enviar uma cópia do livro por email.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 31/10/2012 @ 7:33 am | Responder

  4. Gratidão pelo artigo! Meu irmão Henri Daniel Lalli descobriu que o Sr. Nereo foi Pai de Raimundo Marques dos Santos (Nonato) e avô de Elsa Nardi dos Santos, que é mãe de Rachel dos Santos Dias, que é a nossa mãe. Felicidades!

    Comentário por Saulo Leonardo Lalli — 30/10/2012 @ 6:45 pm | Responder

    • Saulo:
      Muito obrigado pelo comentário. Vou lhe enviar uma cópia do livro do Nereo.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 31/10/2012 @ 7:35 am | Responder

  5. Bendita Internet.

    Sr. Eduardo, sou filho de Lagoa Santa e tenho curiosidade de saber sobre a história do Dr. Lund e, nessas minhas “pesquisas”, tive a surpresa de ler sobre a existência do Nereo, seu filho adotivo. Agora, fazendo uma procura pela internet, quase de brincadeira, me deparo com o seu blog falando sobre ele. Por favor, se o senhor puder me enviar uma cópia do livro, ficarei eternamente agradecido.

    Muito prazer e um grande abraço, Marco Túlio A. de Carvalho.

    Comentário por Marco Túlio Aires de Carvalho — 06/11/2012 @ 4:16 pm | Responder

    • Marco Túlio:
      Vou lhe enviar uma cópia do livro. Muito obrigado pelo comentário.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 06/11/2012 @ 10:06 pm | Responder

  6. Prezado Eduardo. Estou deslumbrada com a história de Lund e esta publicação sobre o seu filho adotivo, Nereo. Estou trabalhando num projeto de livro juvenil e gostaria muito de aprofundar as minhas as minhas pesquisas, conhecendo mais sobre o Naturalista, para ter e passar referências. Como encontrar este livro? Espero que leia este comentário rápido. Um abraço! E meus parabéns por esta publicação.
    Flávia Reis

    Comentário por Flavia Reis — 01/04/2013 @ 6:06 pm | Responder

    • Flávia:
      Vou lhe ajudar. Entrarei em contato com você pelo seu email.
      Muito obrigado, com os cumprimentos do
      Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 01/04/2013 @ 10:53 pm | Responder

  7. Prezado senhor Eduardo: Sou filho de Curvelo, porém moro em Goiás, leio sempre seu blog (assim mato as saudades de Minas), gostaria de obter cópia do livro “O Naturalista”, onde posso encontrar? Parabéns e grande abraço.
    Flávio Matoso.

    Comentário por Flávio Matoso — 05/02/2014 @ 4:38 am | Responder

    • Flávio:
      A família Matoso é tradicional em Curvelo. Há um exemplar do livro “O naturalista”, na Biblioteca Pública, em Belo Horizonte, seção Mineiriana. Normalmente não permitem a cópia integral, quando ainda não caiu em domínio público. Muito obrigado pelo comentário. Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 05/02/2014 @ 9:18 am | Responder

  8. Senhor Eduardo: Linda matéria sobre a vida de Nereu e Lund. Citou acima que há uma cópia do livro do naturalista na biblioteca publica de Belo Horizonte. Seria a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, localizada próximo a praça da liberdade?

    Comentário por Rafael Ramos — 11/10/2015 @ 2:54 am | Responder

    • Rafael:
      Há uma cópia na biblioteca estadual, da Praça da Liberdade, no edifício do Niemeyer, Coleção Mineiriana. Obrigado pelo comentário e um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 11/10/2015 @ 7:47 am | Responder

  9. Estou começando uma pesquisa sobre os naturalistas que passaram pela região no século XIX. Um contato com o senhor seria de grande importância. Possui copia digital do livro que possa disponibilizar? Obrigado pela resposta. Rafel Ramos.

    Comentário por Rafael Ramos — 27/10/2015 @ 6:16 pm | Responder

    • Rafael:
      Vou entrar em contato com você pelo seu endereço de email.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 27/10/2015 @ 6:23 pm | Responder

  10. Prezado Eduardo:
    Sou, como muitos dos visitantes do seu Blog, também amante da natureza e do ilustríssimo Peter W. Lund. Também desejo aprofundar meus conhecimentos nesta matéria, de maneira que solicito uma cópia do livro do Sr. Nereo. Deixo um abraço. Obrigado.

    Comentário por Diogo B. M. Carneiro — 03/04/2017 @ 12:21 pm | Responder

    • Diogo:
      Enviei-lhe a resposta pelo seu endereço de email.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 03/04/2017 @ 2:08 pm | Responder

  11. Procurando por material sobre pessoas com sobrenome Lund , enconteri este escrito muito legal sobre Petter Lund.
    Abraços
    Eduardo Lund

    Comentário por Eduardo Lund — 29/10/2017 @ 1:51 pm | Responder

    • Eduardo Lund:
      Será seu parente o Peter? Espero que tenha gostado de toda essa história.
      Abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 29/10/2017 @ 5:13 pm | Responder


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