Sumidoiro's Blog

15/12/2011

CARREIRA DE SANTA LUZIA

Filed under: Uncategorized — sumidoiro @ 6:18 pm

Quando se fala da Revolução Liberal, de 1842, há quem diga que os derrotados teriam fugido pela Carreira Comprida, hoje bairro da cidade de Santa Luzia (MG), onde está situada a sede da prefeitura. É uma versão distorcida e maliciosa, que poderia ter sido plantada pelos vencedores legalistas. Infelizmente permanece na boca do povo, sugerindo que fugiram em disparada ou em comprida carreira, daí teria surgido o nome do lugar. Na verdade o significado é outro, a denominação já existia muito antes da revolução.

Trecho do rio das Velhas, em Santa Luzia, no lugar chamado Carreira Comprida.

O historiador Edelweiss Teixeira(1), escreveu sobre a antiga fazenda da Carreira Comprida, que existiu na beira do Rio das Velhas.:

“Em maio de 1738,  já se encontram documentos referindo-se ao seu proprietário – Cap. Mór Diogo de Souza de Carvalho e seu irmão, Padre José de Souza de Carvalho, que mais tarde fundaria a fazenda dos Feitaes. Sucederam-lhe na posse dessa famosa fazenda: Cap. Mór Pedro Fernandes Vieira, Dr. João Tavares de Abreu, em 1756, o Cap. José Carlos Vieira, em 1788, e depois Antônio da Fonseca Ferreira, de grande projeção na vida luziense …”

Junto à fazenda, existiu também um posto de cobrança de impostos, denominado Passagem Nova da Carreira Comprida. As passagens eram locais apropriados à travessia em pontes ou embarcações e não eram permitidas em rios de águas rasas. Os tributos incidiam sobre pessoas e cargas transportadas. A concessão ocorria por licitação, promovida pelas provedorias da Fazenda Real e, depois, pelas juntas da Real Fazenda. O concessionário pagava uma quantia fixa à Fazenda, lucrando com a diferença que obtinha a seu favor. Essa passagem foi arrematada, em 1740, por Antônio Bernardo de Moraes Dantas. A informação consta do “Erario Regio”, de Francisco Antônio Rebelo, documento contábil do ano de 1768.

Arrematação da Passagem Nova da Carreira Comprida, em 1740.

No ano de 1813, o barão Wilhelm Ludwig von Eschwege, geólogo, geógrafo e metalurgista, no seu livro “Pluto Brasiliensis”, se referiu à fazenda Carreira Comprida, anotando em um quadro:

“Carreira Commida – Tent. Carl. Ant. de Fonseca Ferreira … Jozé de Souza…”, etc. No original, em alemão, há erros nas referências escritas em português, como “Tent. Carl. , pois na verdade, é tenente-coronel. Na tradução de Rodolpho Jacob, em “Publicações do Centenário em Minas Geraes”, a informação constou com mais clareza, mas ainda defeituosa:

“Termo de Sabará, Freguezia de S. Luzia: Carreira Corrida – Nome dos mineiros: Tenente Carlos (sic) Antonio da Fonseca Ferreira, 80 escravos […] Produção das lavras: 1362 oitavas; José de Souza, 10 escravos, produção das lavras: 27 oitavas. 

À esquerda, nomes dos mineradores, na tradução do “Pluto Brasiliensis”. À direita, original alemão.

Está evidente que ambos, autor e tradutor do “Pluto Brasiliensis”, se equivocaram ao grafar Carreira Commida ou Carreira Corrida. O dicionário Houaiss traz algumas definições de carreira, como “estrada estreita, caminho, carril“; o dicionário Aurélio, como “caminho de carro, trilho, corrida veloz, correnteza“, etc. Embora se possa admitir a origem do nome numa estrada estreita no local, as evidências apontam para as características de um trecho do rio das Velhas, com cerca de 3½ quilômetros de extensão.

O padre Raphael Bluteau(2), no seu dicionário, de 1728, remete para a nomenclatura que é antiga:

“CARREIRA − da India, do Brasil, & c. A derrota [rotaou caminho ordinario destes & outros lugares maritimos. Iter maritimum ad Indos, ad Brasililiam, etc. O piloto por ser novo naquella CARREIRA.”

O título de um manuscrito, arquivado na Biblioteca Nacional de Lisboa, traz mais clareza ao emprego da palavra como caminho de navegação:

“Roteiro de Navegaçam E Carreira da Índia, com seus caminhos, & derrotas, sinaes & aguageis, & differenças da agulha: tirado do que escreveo Vicente Rodrigues, & Diogo Afonso Pilotos antiguos…”

Registro de óbito de Josefa Maria da Conceição.

UM POUCO DE HISTÓRIA 

A fazenda da Carreira Comprida, foi propriedade do tenente-coronel Antônio da Fonseca Ferreira. No ano de 1811, faleceu sua mulher, Josefa, e o registro do óbito(3) informa:

” Aos vinte de marco do anno de mil oitocentos e onze se sepultou dentro da Matriz de Santa Luzia a Dona Josefa Maria da Conceicao, mulher do Tenente Coronel Antonio da Fonseca Ferreira, a qual faleceo com todos os sacramentos, tendo feito seu testamento, eu-lhe-fiz officio de corpo presente; foi encomendada de licenca minha pelo Reverendo Doutor Vigario da Vara Jose da Costa Moreira, de que se fez este assento que assignei. O Coadjutor Manoel Pirez de Miranda”.

Registro de casamento de  José de Souza Vianna de Maria Cândida da Assunção.

Pouco tempo depois, houve o casamento(4) de um dos filhos do casal proprietário:

“11 out 1813, na Capela da Fazenda da Carreira Comprida, casamento do Tenente Jose de Souza Vianna, natural de Santa Luzia, filho do Alferes Bernardo de Souza Vianna e Angelica Maria Ribeiro e Maria Candida de Assumpcao, natural de Santa Luzia, filha do Tenente Coronel Antonio Ferreira da Fonseca e Josefa Maria da Conceicao”.

O registro(5) de casamento do filho do coronel, o capitão Antônio, revela que, antes 02 de fevereiro de 1818, o fazendeiro já havia falecido:

“02 fev 1818, na Capela da Carreira, casamento sem impedimento do Capitao Antonio Fonseca Ferreira, natural de Santa Luzia, filho do Tenente Coronel Antonio Fonseca Ferreira falecido e Josefa Maria da Conceicao falecida, com Teodora Luiza Piedade, natural da Freguesia da Vila do Príncipe(6), exposta ao Reverendo Antonio Freire Costa”.

Em 1813, duas importantes famílias de Santa Luzia se uniram, os Fonsecas Ferreiras com os Souzas Viannas. Houve o casamento de Maria Cândida, filha do tenente-coronel Antônio da Fonseca Ferreira(7), com o tenente José de Souza Vianna, filho de Bernardo de Souza Vianna(8). A cerimônia religiosa foi realizada na capela da Carreira Comprida. São inúmeras as referências a esse templo, indicando ter sido muito requisitado para eventos religiosos e, por outro lado, denotando a importância da fazenda. Lamentavelmente, a edificação não foi preservada e se perdeu parte importante do patrimônio histórico de Santa Luzia.

Fazenda Maçaricos (imagem colorizada).

Pessoas ligadas à fazenda Carreira Comprida se envolveram na Revolução Liberal e, com muita evidência, o genro do proprietário, o tenente José de Souza Vianna. Já antes do casamento, ele era proprietário de terras no vale dos Maçaricos, situado na região da atual Vespasiano (MG), onde possuía as fazendas dos Angicos e do Córrego Sujo. Ao se casar com Maria Cândida da Assumpção seu patrimônio cresceu, com o dote recebido pela esposa, a fazenda de Nossa Senhora do Rosário do Vale dos Maçaricos. Um registro(9) de batizado cita uma capela existente na propriedade:

“05 ago 1819, na Capela de Nossa Senhora do Valle de Massaricos, o Reverendo Coadjutor Jose Soares Diniz batizou e pos os Santos Oleos a Candido innocente gemio filho legitimo de Jose de Souza Vianna e Dona Maria Candida de Assumpcao. Padrinhos: Bernardo de Souza Vianna Mosso e Dona Theodora Luiza da Piedade”.

O padrinho, Bernardo, era irmão do tenente José de Souza Vianna. O adendo “Mosso”, em seu sobrenome, é grafia arcaica de “Moço”, significando “Filho” ou “Júnior”, visto que seu pai se chamava Bernardo de Souza Vianna. Encontram-se muitos documentos em que esse mesmo “moço” é chamado de Bernardino.

Antigas fazendas Maçaricos e Angicos: campos hoje cortados pela MG-10. Foto mostra área urbana de Vespasiano. 

No ano de 1815, o tenente José de Souza Vianna, estava produzindo aguardente no engenho de Maçaricos, como sucessor do tenente-coronel Antônio da Fonseca Ferreira, como se vê em um apontamento indicando sua presença, naquela data, tanto na fazenda dos Maçaricos quanto na dos Angicos. De um lado da folha, se lê:

“Freguesia de Santa Luzia / José de Souza Vianna sucessor do Tenente-Coronel Antônio da Fonseca Ferreira no Engenho de Maçaricos – 1815 – Barril 8”

E do outro:

“Fazenda dos Angicos distrito de Maçaricos / Fiz no ano de 1815 oito barris de aguardente que atesto em verdade hoje 13 de Fevereiro de mil oitocentos e dezesseis / José de Souza Vianna”

Produção de aguardente: anotações de José de Souza Vianna.

A fazenda dos Maçaricos servia também de pousada para viajantes, que se dirigiam a Ouro Preto ou ao Rio de Janeiro, muitos deles vindos da Bahia, Diamantina e Curvelo.

TEMPO QUENTE

Durante a Revolução Liberal, no mês de agosto de 1842, José de Souza Vianna, um dos líderes do grupo, combatia junto aos liberais e a sede da fazenda dos Maçaricos foi ocupada pelos governistas. Houve muito tiroteio no seu entorno, provocando revoadas de maçaricos(10), é claro. Na propriedade foi montado um ponto de apoio às tropas de Caxias, como relatou(11) o coronel Manoel Antônio Pacheco, comandante das forças legalistas sediadas em Sabará, em ofício de 4 de agosto, ao governo provincial:

“… fiz acampar a Columna na Fazenda dos Maçaricos onde pernoitou; e no dia seguinte marchamos para o Capão(12)onde esperava encontrar os […] rebeldes; porem cobardemente abandonárão aquelle Ponto, retirando suas forças para o Arraial d’Alagoa-Santa. Marchei logo em seguimento delles até junto do mesmo Arraial, onde […] se achavão emboscados em hum mato serrado, e rompendo fogo sobre a Columna, logo nos primeiros tiros fui vitima de huma balla, que traspassando-me a espada esquerda apontou junto à clavicula […] pondo-me fora de combate, […] Por faltar o dia e acharem-se os rebeldes mui bem entrincheirados no Arraial, retirou-se a Columna […] para a mesma Fazenda dos Maçaricos; […] onde se me fez […] extração da balla […] e amanhã pretendo que ella torne a avançar sobre os rebeldes…”

Rio das Velhas em Santa Luzia. Ponte preservada até as primeiras décadas do século XX. (construção: 1810) 

Apesar desse revés, os governistas, sob o comando geral do duque de Caxias, estavam fadados à vitória, pois contavam com forças mais poderosas. O desfecho final se deu na batalha de Santa Luzia, no dia 20 de agosto de 1842, e foi sem muitas dificuldades, pois os insurgentes tinham suas tropas já reduzidas e careciam até de alimentos. Haviam perdido até a última peça de artilharia, como relatou o combatente liberal, cônego José Antônio Marinho(13):“… havendo perdido a única peça que tinhão, era urgente que se retirassem, e o fizerão pela margem do córrego que banha a chácara de Vicente(14), deixando o arraial  à direita, em demanda da ponte grande. Esta retirada foi tão à vontade, que as linhas dos atiradores que mais longe estavão […] passarão livremente entre o fogo do batalhão 8°.”

Com o 8° batalhão de Caxias disparando os derradeiros tiros, os liberais abandonaram a cidade de Santa Luzia, sem atropelos nem correrias, atravessando o rio das Velhas, pela Ponte Grande.

LUGAR BONITO

Tempos depois, no dia 8 de agosto de 1867, o explorador inglês Richard Francis Burton(15), vindo de Sabará navegando pelo Rio das Velhas, passou pela Carreira Comprida e se encantou com o que viu, deixando este relato:

“Depois de uma hora, chegamos à Fazenda Carreira Comprida, da família Fonseca, que fornece mantimentos e restilo. As terras se estendem até bem no alto das montanhas e o engenho fica em um socalco de terreno, perto do rio, que curva para sudeste. O engenho estava funcionando, quando passamos por ele e sua música me fez lembrar, com saudade, certas rodas hidráulicas do Sindh(19), Egito e Arábia: nestas terras do futuro, qualquer lembrança do passado nos é grata”.

Esta é uma pequena história da Carreira Comprida. O nome atribuído à fazenda, à passagem e à capela nasceu muito antes da revolução.

Por Eduardo de Paula

Colaboração de Berta Vianna Palhares Bigarella 

Clique e leia também: No tempo do Imperador.

– – – – – –

(1) TEIXEIRA, Edelweiss – Médico, professor, historiador; membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Em “Santa Luzia, um pouco de seu passado.”

(2) BLUTEAU, Raphael – “Vocabulário Português e Latino”, Coimbra, 1728.

(3) OLIVEIRA, Vânia Lúcia de Oliveira – Pesquisa no Centro de História da Família, filme 1252320, item 4, óbitos em Santa Luzia, Minas Gerais, página 119.

(4) OLIVEIRA, Vânia Lúcia de Oliveira – Pesquisa na Cúria Metropolitana de Belo Horizonte (MG), casamentos de Santa Luzia, de 1808 a 1822, pagina 33, averbada em 27 jan 1835.

(5) OLIVEIRA, Vânia Lúcia de Oliveira – Pesquisa na Cúria Metropolitana de Belo Horizonte (MG), livro de Santa Luzia, Minas Gerais, 1808 a 1822, pagina 86 verso.

(6) Vila do Príncipe: atual cidade do Serro.

 (7) FERREIRA, Antônio da Fonseca – Tenente-coronel, cavaleiro da Ordem de Cristo, natural da Ilha da Madeira.

(8) VIANNA, Bernardo de Souza – Alferes, casado com Angélica Maria Ribeiro. Ver o Post: “A família de Bernardo.”

(9) OLIVEIRA, Vânia Lúcia de Oliveira – Pesquisa no Centro de História da Família, filme 1252319, item 7, batismos em Santa Luzia, 1808 a 1822, página 12 verso.

(10) Maçarico, denominação vulgar de aves que vivem perto de rios e lagos.

(11) Revista do Arquivo Público Mineiro, vol. 15, 1910, p. 341: “História da Revolução de Minas Geraes, em 1842.”

(12) Capão, povoado muito antigo, atual Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

(13) MARINHO, José Antônio – “História do Movimento Político que no ano de 1842 teve lugar na Província de Minas Gerais”, 1844, p. 279.

 (14) RICO, Vicente – Homem de muitas posses, que explorava o porto de Santa Luzia.

(15) BURTON, Richard Francis – Explorador inglês, tradutor, escritor, soldado, orientalista, etnólogo, espião, linguista, poeta, esgrimista e diplomata): “Viagem de Canoa de Sabará ao Oceano Atlântico”, Editora Itatiaia, 1977, p. 23 e 24.

(16) Sindh, província do Paquistão.

25 Comentários »

  1. Moro no bairro Carreira Comprida atualmente conhecido como FRIMISA, e gostei muito da história resgatada da região da grande BH. Muito legal saber do passado da nossa terra e o que mais orgulha é o fato de Carreira Comprida (Frimisa) quanto Vespasiano são dois ótimos lugares para se viver pois preservam muito ainda o lado interiorano de se viver, Qualidade de vida sempre aos nossos vizinhos. PARABÉNS PELO BLOG !

    Comentário por Cláudio — 01/09/2011 @ 12:53 pm | Responder

    • Cláudio:
      Muito obrigado pelo estímulo. Também gosto muito desses lugares.
      Um abraço do
      Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 01/09/2011 @ 8:29 pm | Responder

  2. Olá! Sou Michelle Fernandes dos Santos. Meu pai e eu ficamos felizes e emocionados com seu blog. Meu pai Cid Marcos Vercesi dos Santos, nasceu na Fazenda dos Maçaricos, seus pais são Ilva e Santos dos Santos Viana, ambos imigrantes. É muito bom conhecer a história de nossos antepassados.
    Caso você tenha mais algum documento sobre a história da fazenda, gostaríamos muito de conhecer. Atualmente moro no Rio. Você sabe onde eu posso comprar um livro sobre a fazenda? Parabéns pelos posts e pela riqueza do blog.
    Abraços,
    Michelle e Cid Santos

    Comentário por Michelle Fernandes dos Santos — 08/12/2012 @ 7:23 pm | Responder

    • Michelle:
      Foi um prazer receber sua mensagem. Possuo mais alguma coisa sobre Maçaricos. Vou entrar em contato com você por email.
      Muito obrigado e um abraço do
      Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 09/12/2012 @ 10:12 pm | Responder

  3. Olá, meu nome é Graziela Santos e sou bisneta de Pedro Paulo Alves dos Santos morador da fazenda Maçaricos. Seu pai era Paulo Alves dos Santos Vianna (Paulo Maçaricos) e meu tataravô pelo lado da avó paterna era o capitão Antônio da Fonseca Ferreira, filho do proprietário da fazenda Carreira Comprida. Gostaria de saber mais informações e outros documentos sobre a história das fazendas. Só sabia os nomes dos bisavós e tataravós, mas muita coisa sobre a história deles descobri através do seu blog. Parabéns pelos posts.
    Abraço
    Graziela Santos

    Comentário por Graziela Fernanda Santos de Oliveira — 26/06/2013 @ 1:06 pm | Responder

    • Graziela:
      Obrigado pelo comentário. Continuo pesquisando sobre essas fazendas, embora já saiba muita coisa. Podemos trocar mensagens pelo meu endereço de email, que lhe repassarei. Deste modo, iremos desvendado essas histórias que estão se perdendo.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 26/06/2013 @ 5:23 pm | Responder

  4. Primeiramente, gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho. Gostaria de saber se vocês possuem alguma informação sobre o padre José de Souza de Carvalho. Se sim, como faço para obtê-las?
    Grato, Fausto

    Comentário por Fausto Roque — 08/07/2013 @ 6:46 pm | Responder

    • Prezado Fausto:
      Não possuo informações sobre esse padre, mas ficarei alerta. Se encontrar alguma coisa, lhe avisarei.
      Muito obrigado e um abraço do
      Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 08/07/2013 @ 7:05 pm | Responder

  5. Como historiadora, agora residindo em Santa Luzia, tenho grande prazer em ler seu blog, onde aprendo muito. Estou tentando levantar a biografia dos juizes da Comarca de Santa Luzia (ao todo são 39) para inauguração da galeria no Forum. Teria alguma bibliografia ou texto sobre o assunto? Muito agradeceria sua colaboração. Outro dia a senhora Priscila Freire, com quem estamos em contato para criação e instalação do Museu Casa da Baronesa, teceu muitos elogios ao seu trabalho na internet. Parabéns. Abraço de Maria Juscelina de Faria.

    Comentário por Maria Juscelina de Faria — 01/08/2013 @ 6:37 pm | Responder

    • Maria Juscelina:
      Conheci seu competente trabalho sobre o Recolhimento de Macaúbas. Não possuo os dados que você pede, mas ficarei alerta sobre o assunto. Conte com minha colaboração. Muito obrigado pelo comentário. Cordialmente, Eduardo de Paula.

      Comentário por sumidoiro — 01/08/2013 @ 9:05 pm | Responder

      • Eduardo, muito agradeço sua resposta atenciosa. De qualquer forma, estou pesquisando e, se tiver interesse, remeto a você o resultado do trabalho. Vou ter que garimpar as informações, mas isto é o mais interessante na pesquisa histórica! Que bom saber que conhece meu trabalho sobre o Mosteiro de Macaúbas, que é meu xodó. Abraço, Juscelina

        Comentário por Maria Juscelina de Faria — 02/08/2013 @ 2:50 pm

  6. Eduardo, parabéns pelo seu trabalho. O resgate da história é uma tarefa árdua mas prazerosa. Estou compilando dados sobre a história de Vespasiano e achei algumas citações neste blog que serão de grande valia. Gostaria de obter algumas informações de você. Obrigada, Marcia.

    Comentário por Marcia Fonseca Lisboa Kayser — 18/09/2013 @ 1:22 pm | Responder

    • Márcia:
      Vou lhe enviar meu endereço de email e telefone.
      Muito obrigado pelo elogio. Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 18/09/2013 @ 3:06 pm | Responder

  7. Oi Eduardo, estou pesquisando novamente os seus trabalhos e passando um pouco da história das famílias Almeida e Teixeira da Costa para a Teixeirada. Um Abraço.

    Comentário por Elizabete de Almeida Teixeira Tófani — 09/11/2013 @ 11:56 am | Responder

    • Elizabete:
      É isso mesmo. Não podemos deixar a história de Santa Luzia morrer. Tenho mais algumas informações que precisam ser trabalhadas. Parece-me que ainda há fatos obscuros a esclarecer. Muito obrigado e um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 12/11/2013 @ 6:52 pm | Responder

      • Caro Eduardo,estou chegando concluso que a verdadeira histria de Santa Luzia nunca ser desvendada publicamente. tanto crime passional, tanta traio, tanto assassinato e tanta inveno e intriga entre as familias como nunca vi nada igual em lugar algum, at hoje. Tudo transformado em vitria, em glria, em virtude…Difcil escrever uma Histria com tanta coisa que as pessoas se recusam a esclarecer. Fatos destorcidos e deturpados, silncio sepulcral que vai morrer com as antigas familias da regio. Ou sobraro apenas coisas inverdicas…Vai ficar apenas o que querem que fique. No sei se concorda, mas a pouca experincia (de 3 anos) que tenho tido aqui me leva a pensar assim. Uma pena, n? Abrao afetuoso,Juscelina

        Date: Tue, 12 Nov 2013 20:53:02 +0000 To: jkdefaria@hotmail.com

        Comentário por Maria Juscelina de Faria — 12/11/2013 @ 7:40 pm

      • Maria Juscelina:
        Entendo sua decepção. Imagino que toda história sempre tem que ser reescrita para que, aos poucos, cheguemos mais perto da verdade. Também não procure apenas anjos, porque certamente vai encontrar muitos demônios.
        Um abraço do Eduardo.

        Comentário por sumidoiro — 13/11/2013 @ 9:12 pm

      • Meu caro amigo, meu receio maior é que, de tanto se repetir mentiras, as pessoas passem a acreditar que sejam verdades!
        Enfim, quem sou eu para ficar criticando as versões dos outros, né? Nem posso me sentir obrigada a cumprir certas inclinações de historiadora, em busca da verdade histórica. Às vezes ela – a história – insiste em não ser desvendada! Obrigada pela compreensão, abraço, Juscelina.

        Comentário por Maria Juscelina de Faria — 14/11/2013 @ 1:18 pm

      • Maria Juscelina: Fantasias repetidas costumam superar as verdades. Já percebi isso. Por outro lado, nem os filósofos conseguiram descobrir o que é verdade. Então…
        Um abraço do Eduardo.

        Comentário por sumidoiro — 14/11/2013 @ 7:30 pm

      • Oi Eduardo: A Maria Juscelina falou em muitos crimes, traições, assassinatos e etc., na história das famílias em Santa Luzia e eu não sei onde ela ouviu isso. Sou luziense, professora de história, pesquisadora da história da minha cidade e sou uma Almeida Teixeira da Costa. Tenho orgulho imenso de pertencer a estas famílias. Costumo dizer sempre que, se tivesse que nascer mil vezes, queria nascer sempre na mesma família. O que eu encontrei foram histórias de pessoas muito boas, carismáticas, solidárias, inteligentes, poetas, jornalistas, humanistas, etc. Um abraço.

        Comentário por Elizabete de Almeida Teixeira Tofani — 28/11/2013 @ 9:33 pm

      • Olá Elizabete:
        Meu Blog está aberto a todos, para que manifestem suas opiniões.
        Eu também tenho as minhas e posso lhe dizer que admiro muito os luzienses e a história da cidade. E não podia ser diferente, porque nas minhas veias corre forte sangue luziense. Ademais, tenho em minhas relações de amizade muita gente dessa terra querida.
        Aproveito a oportunidade para convidá-la a ler meu próximo Post, que lançarei em 01.12.2013, o tema é Santa Luzia.
        Um abraço do Eduardo.

        Comentário por sumidoiro — 28/11/2013 @ 10:19 pm

  8. Prezado Eduardo, meu nome é Flávia, historiadora no Memorial da Arquidiocese de BH. Quero parabenizá-lo pelo blog e por seus textos, pois nos ajuda muito em nossas pesquisas. Gostaria de saber se, em seus estudos sobre a região, conseguiu encontrar alguma coisa sobre a Capela de Santo Antônio, em Vespasiano, a mesma que você cita no mapa. Muito obrigada e um grande abraço!

    Comentário por Flávia Costa Reis — 16/11/2018 @ 2:19 pm | Responder

    • Flávia:
      Infelizmente, não tenho mais referências sobre a capela. Apagar nossa história tem sido um hábito no Brasil, infelizmente. No mais, se puder lhe ajudar com alguma informação, conte comigo.
      Muito obrigado, Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 16/11/2018 @ 3:46 pm | Responder

  9. Prezado Eduardo,
    Meu bisavô aparece em um registro de batismo como filho da escrava de Antonio da Fonseca, gostaria de saber qual doa Antonios seria, uma vez que, pelo que pude perceber, os nomes se repetiam. Todos os padrinhos tinham o sobrenome Fonseca e, apesar dele ser filho da escrava, tinha a pelo clara, o que me leva a crer ser filho do senhor do engenho. Onde posso encontrar mais informações. Ano de nascimento 1881.

    Comentário por Michelle Fonseca Durães — 14/06/2022 @ 3:10 pm | Responder

    • Michelle: Você encontra registros nos Arquivos do Mórmons, na internet. Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 14/06/2022 @ 4:31 pm | Responder


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