Sumidoiro's Blog

01/09/2016

MOLEQUE SACI

Filed under: Uncategorized — sumidoiro @ 12:36 am

♦ A construção de um capetinha

Os mitos, via de regra, são elaborados devagarinho e estão em permanente mutação. É o caso do Saci-Pererê que possui múltiplas origens, como mostram vários traços da sua genealogia. Por onde ele passa, vai se adaptando ao gosto das culturas locais.

Post - BarretesDeus Átis, com seu barrete frígio, escravo brasileiro (gravura de Rugendas) e o Saci-Pererê.

      É certo que o moleque capetinha veio d’além mar, desembarcando sorrateiramente no Brasil onde, aos poucos, foi se reconstruindo. De início, imitou os capetinhas da cultura nativa e, mais adiante, os dos escravos africanos. Desse lado de cá do oceano, chegou primeiro o seu barrete vermelho, pois é isso mesmo que consta na carta de Pero Vaz de Caminha(1), dizendo dos primeiros índios encontrados em terra:

“… eram (havia) ali dezoito ou vinte homens pardos, todos nus, sem nenhuma coisa que cobrisse suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos e suas setas. Vinham todos rijos para o batel e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pusessem os arcos e eles os puseram.

… Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na costa. Somente deu-lhes um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto. E, um deles, lhe deu um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas, como de papagaio; e, outro, lhe deu um ramal grande de continhas brancas, miúdas, que querem parecer de aljaveira(2)…”

Como se lê, havia um barrete vermelho – que não era da moda indígena – mas que estava a anunciar a vinda do seu dono. De fato, o mito surgiu depois, mas reformatado, em combinação de pelo menos três etnias. O capetinha tropical possuía uma só perna e cobria a cabeça com uma carapuça, assim como preferem dizer no Brasil. Aliás, cai-lhe muito bem a expressão “vestir a carapuça” , pois ele é chegado a cometer delitos, felizmente de pouca monta. – *Os condenados da Santa Inquisição eram obrigados a vestir a carapuça, um chapéu bicudo.

Post - MoedaO SACI DE LOBATO

Moeda comemorativa da república do Brasil (1889), com barrete frígio.

Melhor dizendo, o Saci foi elaborado por outrem, até na carapuça, que foi tomada de empréstimo e colocada em sua cabeça. Ela já existia no mundo antigo, com o nome de barrete frígio, e ficou famosa porque ornava a cabeça de Átis, um deus da Frígia(3). O apetrecho foi também muito usado na Grécia e Roma, bem como em diversas alegorias, como símbolo de liberdade. Durante o Império Romano, os escravos libertos usavam esse barrete para mostrar sua nova condição e chamavam-no de pileus. Bem mais tarde, serviu como símbolo de repúblicas que se espalharam pelo mundo, inclusive o Brasil(4).

Quanto ao Saci, quem mais colaborou para construí-lo foi o escritor Monteiro Lobato. Dizia que o moleque tinha sido gerado num gomo de bambu. No seu livro “O Saci”, um preto velho chamado tio Barnabé o descreve a Pedrinho:

“O saci – começou ele – é um diabinho de uma perna só que anda solto pelo mundo, armando reinações (traquinices) de toda sorte e atropelando quanta criatura existe. Traz sempre na boca um pitinho (cigarro) aceso e, na cabeça, uma carapuça vermelha. A força dele está na carapuça, como a força de Sansão estava nos cabelos. Quem consegue tomar e esconder a carapuça de um saci, fica por toda a vida senhor de um pequeno escravo.

– Mas que reinações ele faz? – indagou o menino.

– Quantas pode – respondeu o negro. – Azeda o leite, quebra a ponta das agulhas, esconde as tesourinhas de unha, embaraça os novelos de linha, faz o dedal das costureiras cair nos buracos. Bota moscas na sopa, queima o feijão que está no fogo, gora os ovos das ninhadas.

Quando encontra um prego, vira ele de ponta pra riba, para que espete o pé do primeiro que passa. Tudo que numa casa acontece de ruim é sempre arte do saci. Não contente com isso, também atormenta os cachorros, atropela as galinhas e persegue os cavalos no pasto, chupando o sangue deles. O saci não faz maldade grande, mas não há maldade pequenina que não faça.”

Post - Barnabé

Tio Barnabé (por J. U. Campos).

Pois está dito que o Saci atormentava dentro das casas, como no seu entorno. Há que entender que era parte da vida familiar. Mas o negro Barnabé continuou:

“- É verdade que ele tem as mãos furadas?

– É, sim. Tem as mãos furadinhas bem no centro da palma; quando carrega brasa, vem brincando com ela, fazendo ela passar de uma para a outra mão pelo furo. Trouxe a brasa, pôs a brasa no pito e sentou-se de pernas cruzadas para fumar com todo o seu sossego.” 

Tio Barnabé ainda ensinou a capturar o Saci, usando uma peneira. Disse que o melhor momento é em dias de vento, quando aparecem os rodamoinhos nos quais se mete o capetinha. Especialmente no 24 de agosto, dia de São Bartolomeu(5), tido como o mais ventoso do ano no Brasil, quando todos os diabos andam soltos pela terra. Desde Portugal, há a crença de que o santo teria poderes para vencer os representantes de satanás. Também seguro dessa “verdade”, o preto velho finalizou seus ensinamentos:

“… se a peneira foi bem atirada e o saci ficou preso, é só dar jeito de botar ele dentro de uma garrafa e arrolhar muito bem. Não esquecer de riscar uma cruzinha na rolha, porque o que prende o saci na garrafa não é a rolha e sim a cruzinha riscada nela. É preciso ainda tomar a carapucinha dele e a esconder bem escondida. Saci sem carapuça é como cachimbo sem fumo.”

Post - Lobato & PedrinhoMonteiro Lobato e Pedrinho (por J. U. Campos).

O DIABO CASEIRO

Pois bem, devido às semelhanças, descobre-se que há parentes muito próximos do Saci na Península Ibérica, compreendendo o norte de Portugal e a vizinhança espanhola. Todos pertencem à grande família dos Trasgos, seres míticos que são oriundos da tradição dos Celtas(6). Pois é certo que esses povos estiveram habitando a região, centenas de anos a.C. Contudo, todos esses diabinhos mostram-se mais satânicos* que a versão brasileira. — * Satanás é o rei dos demônios.

Os seus nomes particulares diferem, dependendo das crendices de cada lugar. Mais comuns são o Diabinho da Mão-Furada e o Diabinho da Garrafa – este que nasce de um ovo fecundado pelo demônio. Pelo que disse o tio Barnabé, conclui-se que ambos têm muitas semelhanças com o Saci.

É na região de Trás-os-Montes – norte de Portugal –, onde mais proliferam os Trasgos. Eles habitam grutas e moinhos e saem de lá para aprontar rebuliços. Amiúde, adentram casas, quintais e arredores, e por serem diabos das famílias, colocam em cada um o nome de Famaliá. Também na Espanha os Trasgos têm dado o que falar. O jesuíta Baltasar Gracián(7), em uma novela filosófica (1664), assim se referiu a eles:

“… Estavam sobretudo muito acreditados os duendes. Havia rastros deles como se fossem feitiçarias. Não havia palácio velho onde não houvesse pelo menos dois. Uns vinham vestidos de verde, outros de vermelho e os demais de amarelo. E todos eram miúdos e, vez por outra, com seus capuchinhos estavam a inquietar as casas. E nunca apareciam para as velhas, porquê não se dão bem trasgos com trasgos.”

Post - São Bartoleu & El GrecoSão Bartolomeu degolando o demônio: detalhe e tela inteira (por El Greco, 1541-1614).

Um texto avulso, em espanhol, descreve um Trasgo:

“El Trasgu es un duende pequeño, de apariencia humana, que viste blusa y gorro colorado (vermelho) y que suele ser cojo (manco), o tener la mano izquierda agujereada (furada). Su principal afición es molestar y gastar bromas (pregar peças) pesadas a los habitantes de la casa, romper cacharros (quebrar louças), asustar al ganado (gado) en las cuadras y hacer ruidos nocturnos por el desván (forro do telhado). El trasgu es un duende familiar, y es muy difícil deshacerse (desfazer-se) de él.”

Esse Trasgo tem também o hábito de adentrar nas alcovas, em altas horas da noite, passando pelo buraco das fechaduras. Às vezes, com péssimas intenções… A maioria, segundo um habitante do Algarve (PT), têm na cabeça um barrete encarnado e escarrancham-se á vontade em cima das pessoas. A eles são atribuídos grandes pesadelos e só vão embora se a vítima acorda. Nesses casos, e mormente quando se engraçam com as mulheres, são genericamente chamados íncubos (8). Eis uma oração tratando-o como Mão-Furada, ouvida de uma velha – em Guimarães (PT) –, devota de São Bartolomeu, o exorcista:

São Bartolomeu me disse,
Se me deitasse e dormisse,
De três coisas me livraria:
Tombo de lombo e má sombra,
E do mão-furada, de unha revirada.

Post - ÍncuboVariedade de trasgo, denominado íncubo, a provocar um pesadelo (por Johann Füssli, 1781).

Há quem jure ter visto, em Trás-os-Montes e região do Douro, Trasgos surgindo dos nevoeiros. Seriam daqueles que perseguem as mulheres, fazem-lhes judiarias quando estão na cama, atiram pedras pelas janelas e quebram louças (ou loiças) nas cozinhas. Disso lhes veio o nome específico de Trasgo Loiceiro. Ás vezes, tomam formas inesperadas. Contam(9) que, certa vez, uma mulher estava a trocar de casa. Já estava tudo mudado e só faltava um banquinho, nisto ele começou a andar por si próprio. Então, a mulher perguntou-lhe:

– Aonde vais?” E o banquinho respondeu: “- Pois tu não te mudas? Então também eu, para onde fores, vou eu também.” O banquinho era um Trasgo Loiceiro disfarçado na cozinha.

Entende-se que todos esses ancestrais possuíam duas pernas ou mais, porém o Saci, ao atravessar o oceano Atlântico, ficou com apenas uma delas, condição que o obrigou a andar aos pulos. De fato, quem o formatou e batizou como Saci-Pererê – aqui no Brasil –, foi Monteiro Lobato. O nome, de origem tupi-guarani, teria vindo de Iaci, que quer dizer lua e de pere’reca, aquele anfibiozinho que assusta todo mundo, principalmente mulheres e  crianças.(10)

Pst - Cornélio Pires

← Cornélio Pires.

Na construção do personagem, cuja postura é sempre irreverente, o trasgo Saci foi adjetivado como moleque, palavra importada do quimbundo(11): muleque = menino. Ao mesmo tempo, tem o sentido de garoto para servir, o que não é o caso do Saci, antes pelo contrário. Pode-se ainda dizer que, no entender dos indígenas, o Saci inclui-se na categoria dos diabos genéricos, sendo considerado como um Anhanga. Contudo, por ser um demônio familiar, é menos amedrontador que os demais. O escritor Cornélio Pires(12), um “doutor” no assunto, descreveu o “Saci de Corpo Inteiro”:

“É um mulequinho desse porte: risonho e cavorteiro cumo ele só. Tem uns pretinho e já há de uns mulatinho, mistiço de saci purtugueis, que os boava (emboaba = português) truxéro pro Brasir, no tempo de dante. Tem uma perna só, os óio aceso, sempre reganhado sirrino, mostrano os dente, pulano, fragino e desfrangino a testa, topetudinho como mico. É levado da breca e gosta de brincá de vira-mundo no rodamoinho de poêra com vento. Prá caçá os tar, é preciso fazê um laço de rosário. Mora sempre inriba dos morão das portêra e nas incruziada. Cavalero que passá à meia-noite de sexta-feira já sabe: o tarzinho amunta na garupa e garra a fazê cosca, que dexa um vivente por nada. O gosto do Saci é amuntá e judiá dos animar no pasto, galopeano e trançano as crina. O remede é marrá um dente de aio no cedenho (sedenho: crina) do cavalo. In burro eles num munta, são tosado.”

Desde que chegou ao Brasil, acompanhando os portugueses, o trasgo Saci ou um parente seu, continua pulando por aí e apareceu para o vaqueiro Riobaldo, personagem do Grande Sertão:Veredas. Na sua obra prima, o escritor Guimarães Rosa(13) conta como foi:

“Eu vinha tão afogado. Dormi, deitado num pelego. Quando a gente dorme, vira de tudo: vira pedras, vira flor. O que sinto, e esforço em dizer ao senhor, repondo minhas lembranças, não consigo; por tanto é que refiro tudo nestas fantasias. Mas eu estava dormindo era para reconfirmar minha sorte. Hoje, sei. E sei que em cada virada de campo, e debaixo de sombra de cada árvore, está dia e noite um diabo, que não dá movimento, tomando conta. Um que é o romãozinho, é um diabo menino, que corre adiante da gente, alumiando com lanterninha, em o meio certo do sono. Dormi, nos ventos. Quando acordei, não cri: tudo o que é bonito é absurdo – Deus estável.”

Pois bem, o Romãozinho é um trasgo do sertão mineiro, que mora lá para as bandas de São Romão(14), onde corre o rio São Francisco. Ou será mesmo o próprio Saci? Se alguém quiser conferir, basta fechar os olhos que ele aparece. É tão fácil!

E tem mais, existe um passarinho, o Tapera naevia, que também chamam de Saci. Tem penacho de barrete. Ouça o Saci dizendo seu nome, ou melhor, cantando:

Pesquisa, texto e arte por Eduardo de Paula

Revisão: Berta Vianna Palhares Bigarella

• Clique com o botão direito e veja a sequência: “Sonho de uma noite”. 

———

(1) CAMINHA, Pero Vaz de – (Porto, Portugal, *1450 / Calecute, Índia, †15.012. 1500), fidalgo português e escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral.

(2) Aljaveira – … que querem parecer de aljaveira* (?) = ... que assemelha-se a (?) *pérola (?), a *missanga (?).

(3) Nos tempos da Santa Inquisição, como sinal de culpa, obrigavam o condenado a “vestir a carapuça” ou “enfiar a carapuça”.

Post - Brasão Rio(4) Frígia – antigo reino, situado na parte central oeste da Anatólia (atual Turquia), cujo povo estabeleceu-se na área por volta de 1200 a.C. Depois da Revolução Francesa, quando passou a representar a liberdade, a multiplicação do símbolo intensificou-se. No Brasil, o barrete frígio adorna o brasão do estado de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, da cidade de Viamão (Rio Grande do Sul) e da cidade do Rio de Janeiro (imagem à esquerda).

(5) São Bartolomeu – (natural de Caná, Galiléia, *? / †24.08.51 d.C.) Mártir e apóstolo. Possui festa litúrgica em data da sua morte. // No evangelho apócrifo de São Bartolomeu, narra-se a aparição aterrorizante do poderoso deus pagão Baal aos apóstolos. Imediatamente, Jesus aproximou-se deles e, dirigindo-se a Bartolomeu, ordenou: “- Pisa-lhe no pescoço, com seu próprio pé e pergunta quais foram suas obras.” Daí, resultou um embate verbal entre os dois, quando o apóstolo indagou ao representante de satanás sobre sua origem e como fazia para enganar os homens. Ao que Baal, envolvido em labaredas de fogo, foi respondendo. / Outra narrativa fala da deusa Astarote, filha de Baal, com quem Bartolomeu se deparou no seu templo pagão, onde fingia curar os enfermos e como foi expulsa por ele, para depois consagrar o lugar a Jesus. O texto diz que, no enfrentamento, Astarote ficou “amarrada em correntes de fogo e reduzida a profundo silêncio, não conseguindo falar nem respirar”.

(6) Os celtas foram povos que habitaram a península ibérica, centenas de anos antes de Cristo. Eram pagãos, que exaltavam as forças da natureza e tinham uma deusa mãe como sua expressão máxima, embora a sociedade não fosse matriarcal. A religião era politeísta, de características animistas, sendo seus ritos quase sempre realizados ao ar livre. Durante a presença dos romanos nos seus territórios, assimilaram traços das divindades daqueles invasores, fazendo com que os deuses celtas fossem perdendo suas características originais. Isso se deu com a progressiva ascensão do cristianismo, mas ainda permanecem algumas tradições religiosas e culturais no folclore de toda a região, especialmente no norte de Portugal e regiões da vizinha Espanha.

(7) MORALES, Baltasar Gracián y – (*Belmonte de Gracián, Espanha, *08.01. 1601 / Tarazona, Zaragoza, Espanha, †06.12.1658) Jesuita, escritor do “Siglo de Oro” // Fonte da citação: “Obras de Lorenzo Gracian: El Criticon”, Madri, 1664, p. 205.

(8) Íncubus – Íncubo: aquilo que cobre; demônio que se apodera das mulheres adormecidas, levando-as ao pecado da carne.

(9) VASCONCELLOS, José Leite de– “Tradições Populares de Portugal”, 1882, p. 292.

(10) O Saci-Pererê, do Brasil, assemelha-se ao Yaci-Yaterê, do Paraguai e noroeste da Argentina. É também chamado de Saci-Cererê, Matim-Pererê, Matita-Perê, etc. / A palavra iaci ou jaci, em tupi-guarani, é do gênero masculino. Cabe lembrar que, na lenda da vitória-régia, a indiazinha Naiá apaixona-se por Jaci.

(11) Quimbundo, língua de Angola. 

(12) PIRES, Cornélio – (Tietê, SP, *13.07.1884 / São Paulo, †17.02.1958) Jornalista, escritor, folclorista e empresário.

(13) ROSA, João Guimarães – (Cordisburgo, MG, *27.06.1908 / Rio de Janeiro, †19.11.1967) Escritor, médico e diplomata.

(14) São Romão – povoado fundado em 1668, sob o nome de Santo Antônio da Manga, tendo como primeiros habitantes os índios caiapós, que viviam numa ilha que divide o rio São Francisco à altura do que seria mais tarde o arraial, situado às margens esquerdas do rio São Francisco, entre os rios: Urucuia, Paracatu e Ribeirão da Conceição.

4 Comentários »

  1. Eduardo,

    Eu, que pensava ser o saci uma criação genuinamente brasileira, tive a grata surpresa de saber que não é bem assim. Demos-lhe ares tropicais, mas suas origens, conforme suas pesquisas, são de outras terras e bem mais remotas. Essa capacidade de nos surpreender, presente na maioria de seus textos, fruto de profundas pesquisas e análises, é que me encanta. Você nos poupa tempo com abordagens inusitadas acerca dos mais diversos assuntos. Gostei muito do trecho do jesuíta Baltasar Gracián “E nunca apareciam para as velhas, porquê não se dão bem os trasgos com trasgos”.
    Obrigado pelo belo texto e estímulo para que outros escritos seus continuem a nos surpreender.
    Pedro Borges

    Comentário por Pedro Faria Borges — 04/09/2016 @ 9:55 am | Responder

    • Pedro:
      Eu também gostei do bom-humor do Gracián. Um sorriso nos lábios sempre faz bem à saúde, principalmente quando temos que conviver com certos trasgos. Eles não têm medo de cara feia, pelo contrário…
      Muito obrigado e um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 04/09/2016 @ 2:20 pm | Responder

  2. O Romãozinho é bem conhecido por aqui no norte de Minas. Joga pedra nas janelas, derruba as coisas… Cresci ouvindo histórias desse moleque. Curiosamente, o Saci acabou se tornando querido de muitos graças também ao Ziraldo, com sua revista Pererê, mostrando um adorável Saci. Lembro-me de uma tarde, indo de carro para o clube Pentáurea, e vimos o redemoinho. Achei legal demais… E me disseram que havia um saci ali dentro. Fiquei espiando para ver se havia alguma coisa. Não vi nada. Enfim, uma delícia de texto, que nos faz recordar. Como sempre, acrescentando informações. Agora eu sei muito mais sobre o danadinho. Achei lindo o vídeo do passarinho!

    Comentário por sertaneja — 10/09/2016 @ 11:41 pm | Responder

    • Olá Virgínia, sertaneja:
      Muito obrigado pelo comentário. No próximo Post, você terá mais histórias do Saci.
      Um abraço do Eduardo.

      Comentário por sumidoiro — 11/09/2016 @ 7:25 am | Responder


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